Noticias Musica

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

ZP (R.I.P.)

sábado, 17 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

MORREU MANUEL D'NOVAS (1938-2009)

O cantor e compositor santantonense Manuel d´Novas, 71 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira, 28, em São Vicente. Durante a sua longa carreira, Manuel d´Novas escreveu vários sucessos da nossa música como "Nôs Morna", “Stranger ê um ilusão” e “Lamento d’um emigrante”, interpretadas nas vozes sublimes de Ildo Lobo, Bana e Cesária Évora, entre cantores cabo-verdianos que imortalizaram as suas composições.

Manuel d´Novas ficou conhecido essencialmente por ter uma postura crítica em relação à sociedade mindelense, ilha onde vivia e que o adoptou como filho. Outra particularidade do compositor, um dos cabo-verdianos mais conhecidos internacionalmente, era a sua escrita em crioulo. Alguns dos belíssimos exemplos desta sua arte estão espelhados em temas como Apocalipse, Cmé catchorr (morna-coladeira), Cumpade Ciznone, D. Ana, Ess País, Morte d’um Tchuc (morna-coladeira), Nôs raça, Psú nhondenga (morna-coladeira), Stranger ê um Ilusão (morna), Tudo tem se limite e Lamento d’um emigrante.

Fonte: asemana.publ.cv

Poemas de manuel D'Novas:

Nôs Morna
Si bô ca crê uvi morna,
música raínha di nôs terra
Rancá bô bai bô tcha’m li,
ness Cabo Verde suave e doce,
nôs terra mãe
Inspiração di nôs poeta,
princesa di nôs serenata
Na noite serena di luar,
dbóch d’janela dum cretcheu
Na tchoradinha dum violão.
Cabo Verde sem morna,
pa mim el ê terra sem sol sem calor
Noiva sem grinalda,
vitória sem glória dum povo cristão
Bem bô d’zem bô nome,
se bô ê fidjo cabverdiano
Bem nô junta voz,
nô bem cantá nõs morna.


Ess Pais
Bem conchê Esse Mindelo pequinino Bem conchê
Sabura di nôs terra Bem conchê Ess paraiso di
cretcheu Qui nôs poeta cantà co amôr Na sês
verso imortal criôl Quem ca conchê Mindelo Ca
conchê Cabo-Verde Bem disfrutà morabeza Dêss
povo franco sem igual Li nô ca tem riqueza Nô ca
tem ôro nô ca tem diamante Ma nô tem ess paz
di Deus Qui na mundo ca tem E êss clima sabe
qui Deus dòne Bem conchê êss pais


Tudo tem se limite
Bô pápá ca foi foguêr
Nem tampóc rochegadôr
Nem marinhêr nem catraêr
Nem carpinter nem pêdrêr
Nem pêder nem pescadôr
E nem tembê um catadôr
Dificuldade bô ca conchêl
Pobreza pa bô ê lenda de gente gentil
Bô liberdade bô ca brigál
Bem dzêm'quem bô ê na vida
Pa julgá realidade
Dess nôss pais

Pa móde cristôm ta estód calóde
E justiça de povo nunca tem voz
Lá de bô tribuna bô ta insultá
E caluniá'tê Deus na ceu
Ma cma debóxe de ceu tudo tem seu limite
Bô pudêr ca ê infinito
O li ê que ê Cabo Verde


CUMPADE CIZNONE
Quase tudo dia tità 'contecé
Uns cose 'stronhe li na nôs terra
Tonte mudança tità contecé
Qu'até Monte Cara ja gaguejà
Ilheo dos passe ta tremê c'medo
Credo na mister Cumpade Ciznone
Dia d'nôs m'nine ma nôs amdjer
Ja ta riscode de nôs calendar
Trabalbador es ca' mexê's
E medo é medo dum terramoto

Democracia ca ta comprode
Na Sucupira nem plurim
C'sentimento d'povo ca ta brincode
Ca nô mexê c'nos tradiçao

Estoria d' nôs terra
Es qu'rê cambal
Na esquecimento

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Voz di Metal

Novidades di mundu di Rock na Cv na Voz di Metal

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CESARIA EVORA DIA 22 EM ALBUFEIRA

Cesária Évora em Albufeira

É a senhora das mornas, a diva dos pés descalços ou, simplesmente, a maior representante da música de Cabo Verde. Regressa a Portugal para protagonizar o momento mais alto do festival Al-Buhera. O concerto está marcado para dia 22 de Julho, na Praça dos Pescadores, Albufeira

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

terça-feira, 12 de maio de 2009

LUIS HENRIQUE



PARABENS BIZZY & LEIDA.
NU SILEBRA KU XAMPANHI KU SERVEJA KU VINHU KU KEL KI PARSI. MAZ UM MENBRU DI FAMILIA DJA TXIGA.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MAYRA ANDRADE - STORIA STORIA

Mayra Andrade apresenta novo disco

Storia, storia é o novo álbum de Mayra Andrade, que chega às lojas a 18 de Maio. Gravado em Paris, Rio de Janeiro, São Paulo e em Cuba, produzido por Alê Siqueira, responsável pelos discos de Marisa Monte e Tribalistas, e com alguns arranjos de Jacques Morenlembau.

Storia, storia conta com vários estilos musicais de Cabo Verde (morna, coladeira, bandeira, etc.) a que se juntam elementos de música jazz, brasileira e cubana.

Fonte: Sol.sapo.pt

myspace

Luciano, Ky-Mani Marley e Israel Vibration actuam em Maio em Portugal

Lisboa, 10 Abr (Lusa) - Luciano, Ky-Mani Marley e Israel Vibration são alguns dos participante no Festival Reggae que se realiza dias 15 e 16 de Maio, em Carcavelos, disse à Lusa fonte da organização.

"Este será o primeiro de uma trilogia, que até ao final do ano abordará outras expressões musicais", disse Emerson Ferreira, um dos produtores do Festival Reggae - Cascais Mesh.

Emerson Ferreira sublinhou à Lusa "o cartaz de luxo, com nomes da primeira linha do reggae, começando logo pelo filho de Bob Marley, Ky-Mani Marley" que actua pela primeira vez em Portugal.

"O Ky-Mani é uma das coqueluches do panorama internacional, faz uma fusão entre o hip-hop e o reggae, depois destacaria os Israel Vibrations, que são da `old school`, com mais de 30 anos, que é um voltar às raízes, é um pouco um cheirinho de Bob Marley", disse o organizador.

Emerson Ferreira destacou ainda a participação de Luciano que "foi quem nos anos 1990 motivou este novo estilo `new roots` e que representa o regresso à mensagem, e um afastamento da cena mais dançável e das mulheres".

O Festival realiza-se no Pavilhão dos Lombos e além de Ky-Mani Marley, Israel Vibration e Luciano, o cartaz conta com os Rootz Underground, Million Stylez, e os portugueses Souls of Fire. Ler mais.

Fonte: RTP.PT

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A LUTA DE CHULLAGE



terça-feira, 7 de abril de 2009

JORGE "MANSON" RODRIGUES

Entrevista com Jorge "Manson" Rodrigues, um dos apresentadores do programa Prometal na RCV+, sobre o Heavy Metal em Cabo Verde

Porque um grupo de Rock num país de mornas, coladeiras e funaná?
JMR: Para já para diversificar um pouco. Estamos acostumados a ouvir só mornas, coladeiras e zouck, o que não exprime a nossa maneira de ser e estar. No nosso caso (do programa) sentimo-nos mais á vontade e mais agradados ouvindo o rock ou o Metal do que qualquer outro género, com todo o respeito pelos artistas que temos.

Como surgiu o grupo…e já gora o nome?
JMR: Em 1º lugar não somos uma banda. Já fomos, isso foi há alguns anos. Desde 2005 que já não faço parte, decidi deixar a banda por motivos de birras e algum desentendimento que era prejudicial, ainda por cima pra quem estava a iniciar-se. Era um dos vocalistas da banda na altura mas devido aos problemas optei por bem deixar. A banda chamava-se BLENDE e pelo que sei já não existe.

Muita gente tem uma percepção negativa dos grupos de Rock pelo tipo de som, pela roupa…como mudar essa ideia e mostrar o lado positivo do Rock?
JMR: Isso é puro preconceito a meu ver. Então o que dizer do RAP? Acho que as pessoas deviam dar mais valor ao trabalho ou o que tentam fazer e demonstrar com as suas mensagens do que preocupar-se com a maneira de se vestir de cada artista ou banda. Muitas pessoas julgam antes de apreciar, só pelo som ou maneira de vestir e isso é errado. Acredito que o Metal no geral tem muitas coisas bonitas e as pessoas deviam pelo menos tentar apreciar e só depois ajuizar se é que têm esse direito.

O programa de Rock na rádio tem ajudado a divulgar e a ganhar fãs para o Rock?
JMR: Muito sinceramente espero e acredito que sim, pois esse é um dos nossos principais objectivos. Quando avançamos com a ideia de criar um programa de rádio só de rock, sabíamos que iria ser complicado por causa da mentalidade, que é a principal barreira que tínhamos que enfrentar. Mas pelos e-mails que temos recebido a recepção tem sido boa e acredito que quando a RCV+ chegar a outros pontos do pais muito provavelmente a audiência irá aumentar, o que seria excelente pró programa e pela própria rádio que ainda é muito jovem. Também ajuda muito o facto de estarmos online, porque temos muitos seguidores que estão lá fora a estudar e tem ouvido o programa e mandado e-mails.

Os Grupos de Rock em CV estão organizados, existe alguma associação?
JMR: infelizmente não. Mas temos uma associação, se assim podemos lhe chamar, e quem quiser saber mais informação, lá tem tudo acerca do Metal em Cabo Verde e no mundo, é só aceder ao site www.vozdimetal.com.

Há pouco tempo um e-mail que se fez circular, falava da monopolização da música e dos palcos por parte de certos artistas. Concorda?
JMR: Plenamente. Acho que há muitos, mas muitos talentos escondidos, que lhes deviam ser dados oportunidades, mas que infelizmente talvez pela música que fazem não são valorizados, e estou falando mesmo na vertente Rock/Metal. Mas infelizmente é o pais, a cultura e a mentalidade que temos.

Há público para Rock feito em Crioulo?
JMR: Acredito que sim. Pelo menos nos vários concertos que assisti, tiveram sempre uma boa audiência e não ficaram atrás de alguns concertos que temos visto por aí.

Em termos de qualidade do Rock feito em CV como qualificaria?
JMR: Boa. Mas podia ser muito melhor se tivessem tido algum apoio de quem devia ter esse direito, de apoiar e incentivar, porque como disse são talentosos mas sozinhos e por boa vontade própria e amor á musica não chegarão lá, e falo isso por experiência própria já que fiz parte de uma banda e sei o que passamos para poder ensaiar, e tocar, mostrar ao publico o que sabemos e gostamos de fazer.

Porque é que não vemos os grupos de Rock CV nos cartazes de festivais feitos um pouco por todo o país?
JMR: Acho que não sou a pessoa indicada para lhe responder isso, mas talvez um bocado do que lhe disse há pouco, por verem pró Rock/Metal com outros olhos, não lhe dando a importância que merece e devia ter, tudo bem que ainda não conquistou muito o seu espaço, mas também sem incentivar, sem dar ouvidos aos muitos talentos que sei que há por aí, também muito cedo não chegaremos lá.

Praia acolheu na semana passada o festival de Jazz, faria sentido um festival de Rock, trazendo para CV grupos internacionais?
JMR: Tendo em conta também que o jazz sofre talvez o mesmo problema que o rock aqui em Cabo Verde, chegar a fazer um festival internacional acho que não vale muito a pena, porque 1º acho que deviam fazer mais propaganda a nível nacional, procurando as bandas que temos por aqui não só na Praia mas a nível nacional, tentar fazer um mini festival só com os artistas nacionais pra ver qual seria a reacção do público, mas conhecendo o nosso público, a sua mentalidade certamente não valeria a pena. Faço um apelo aqui aos canais de televisão, porque é uma vergonha não darem nenhuma importância ao estilo, não existe nenhum programa do tipo, não que pusessem 1h de programa do género, o que seria bom, mas pelo menos arranjassem um espaço e passava alguns concertos nem que fosse uma vez por semana, afim das pessoas começarem a inteirar-se com o estilo e a ter mais conhecimento e poderia ajudar a ver o Rock/Metal de uma outra forma. Queria Agradecer á RCV+ pelo tempo de antena que nos proporcionaram.

Como é que vocês vêm actualmente a música CV, entre o tradicional e o Zouk Love?
JMR: Para já não considero o Zouk Love como música CV. Respeito quem optou por essa forma mas chegar a classifica-la de música de CV é um desrespeito á musica CV. Cheguei a gostar e a apreciar muito o tradicional, mas desde que tive contacto com o Rock/Metal isso como que ficou pró 2º plano, mas incentivo a quem quiser enveredar pró estilo que façam com carinho e respeito aos grandes nomes da real musica CV que são muitos. Quem sabe também quando voltarmos a tocar não faremos uma mistura que acho que devia ser muito interessante entre o tradicional e o Rock/Metal, porque não?

Fonte: A Nação

PROMETAL NA RCV+



A iniciativa

A RCV+ é uma frequência jovem dentro da RTC (Radio e Televisão de Cabo Verde), virado para um público jovem e feito por jovens. Todos sabem como certos géneros musicais são visto um poco com desconfiança na nossa pequena pátria, como é o caso do Hip Hop, Jazz, musica tradicional e do Rock, mais concretamente o Heavy Metal. Quando souberam que a RTC ia lançar o RCV+, alguns jovens amantes do géneros apressaram-se logo a apresentar o seu projecto para o Heavy Metal já que nenhuma rádio no país apostava nisso, com uma aceitação imediata, daí até ir para o ar com o nome de PROMETAL foi relativamente fácil. Mas é preciso salientar que as portas da Criola FM e da Praia FM nem sequer se abriram com a "desculpa" de que "esse tipo de música não passa na nossa rádio". A RCV+ prometia programas inovadores para o panorama musical caboverdiano, pecando apenas a fraca difusão pelas ilhas (a frequência ainda não chega a todo o território nacional), mas compensado com a difusão on-line na RTC.cv e no sapo.cv/.

O Programa

É feito por amantes do Rock/Heavy Metal, para amantes desse género e quem quiser, tirando o preconceito de lado, conhecer este género pouco difundido no país. Transmitido todos os Domingos, com repetição às quartas-feiras pelas 21 horas na frequência da RCV+, ou na internet.

A equipa
O programa conta com os seguintes elementos:
Jorge Manson- Vôz
Ruben Dark- Vôz
Helker Khandim- Colaborador
Samir Sabarguy-Técnico di som


A difusão
Para saber mais consultar o site vozdimetal.com, onde é possivel ver fotos, inscrever e fazer parte da "Associação" de "metaleiros de Cabo Verde. O metal está a crescer em Cabo Verde, com a chegada da RCV+ a mais locais no território podemos ver as audiências a subirem.

Contactos: prometal@rtc.cv
Frequência (Praia): FM95.5
Ouvir: radiosonline.sapo.cv/
Fotos: Veja aqui





A comunidade

Heavy Metal em Cabo Verde


Voz di Metal

Afinal kusé qê Heavy Metal Ler mais

Bandas na Praia

Blende
Cygnus
Kimera
Nameless Project

Fonte: Vozdimetal.com e Jorge "Manson" Rodrigues

Outros sítios

Metal CV

quinta-feira, 26 de março de 2009

KORA AWARDS - NOMEADOS DE CABO VERDE

Dois cantores e um grupo de Cabo Verde nomeados para os Kora Awards/2009

Os cantores Tcheka e Elizió e a banda MC Malcriado, todos de Cabo Verde, foram nomeados para os Kora Awards 2009, o maior prémio de música de África, soube-se hoje na Cidade da Praia.

Tcheka e Elizió estão na lista dos escolhidos para a categoria de "Melhor Artista de África", enquanto que os MC Malcriado estão na corrida para "Melhor Grupo na Diáspora".

Tcheka, natural da Ribeira da Barca, concorre aos "Kora" com a música "Sabu", incluída no seu terceiro disco a solo, "Longi".

Elizió, cabo-verdiano radicado em França, experimentou o seu primeiro sucesso com a música "Make Love on Tempo", e já foi dançarino de "hip hop", tendo começado a cantar em 2001.

Quanto aos MC Malcriado apresentam-se na corrida com a música 'Más amor', que interpretam conjuntamente com a cantora cabo-verdiana Mayra Andrade. O grupo, integrado por cabo-verdianos radicados em França, é composto por Stumy Bugsy JP, Izé e Jacky Brown, tendo já cantado ao lado de importantes nomes da música do arquipélago, como Cesária Évora, Zeca Nha Reinalda, Philipe Monteiro, Ferro Gaita e Cubanito.

Os Kora All Africa Music Awards foram criados em 1994 pela Meridional ECA (Pty) Ltd., uma empresa da Namíbia, que mais tarde foi transferida para uma companhia sul-africana -- a Entertainment Southern Africa (Pty) Ltd.

Durante muitos anos, artistas e líderes políticos do continente protestaram pelo facto de a cerimónia de entrega dos prémios ocorrer sempre na África do Sul, razão pela qual esta edição é a primeira que muda de sede, concretamente para a Nigéria, no mês de Abril.

A votação já está a decorrer na Internet em www.koraawards.org.

terça-feira, 24 de março de 2009

VASCO MARTINS



VASCO MARTINS – Música e libreto

Compositor, pianista e poeta, Vasco Martins nasceu em Portugal em 1956, filho de pai cabo-verdiano e mãe portuguesa. Aos nove anos viaja para S. Vicente, em Cabo-Verde, juntando-se à família paterna. É onde até agora vive e cria a sua obra musical.
Estudou em Portugal com o compositor Fernando Lopes Graça e em França com o compositor e chefe de orquestra Henri-Claude Fantapié.
'Quinto Mundo', para orquestra, foi apresentada na Tribuna Internacional dos Compositores na Unesco em 1984.

De retorno a Cabo-Verde, compõe a suite sinfónica 'Danças de Câncer’ para orquestra sinfónica.
No princípio de 2008 finaliza a ópera 'Crioulo'.
A sua obra sinfónica já foi apresentada em vários países: Brasil, França, Colômbia, Canada, Portugal, USA, Austrália.
A Moravian Philharmonic Orchestra, dirigida por Vit Micka gravou a Sinfonia 9 "Ilhas suspensas".
A sua obra para guitarra é apresentada, entre outros, pelos guitarristas: Andrew Mah, John Williams, Jan Wouters, Sérgio Figueira, John Etherigde.

Dedica-se à poética da música. É 'Performer' do sintetizador Kurzweil K2600 para o qual faz sons originais.
Director de orquestra (das suas próprias sinfonias).
Efectua concertos de piano solo.

"Crioulo" uma ópera para ver no CCB




"Crioulo" uma ópera para ver no CCB

Em estreia absoluta no Grande Auditório do CCB, a ópera Crioulo, de António Tavares com música e libreto de Vasco Martins, aborda a relação entre África e Europa, e o fosso marcante que separa estas duas grandes massas socioculturais.

Trata-se de uma dramaturgia com três idéias dominantes: a História da formação de Cabo Verde, com textos baseados em cânticos populares de trabalho e acontecimentos históricos; o Presente, cemitério para gentes do Sul que procuram o Norte; a Dança, um grito no silêncio.

A música sacralizada no alto do palco, representa toda a música que viajou com os homens das naus e todo o pensamento aliado a evangelização.
O compositor inspirou-se na música Mandiga e nos Kotocos, no batuque, na ‘coleixa’, nos ritmos de tambores de ‘sanjõn’, na morna, na música ibérica peninsular (com influências da música árabe), na tabanka, na ‘valsinha’ e no ‘ambiente’ musical dentro/fora do espaço temporal, aproveitando a música da época clássica europeia, a música tradicional da África Ocidental e de Cabo Verde, a música ibérica e situando todo este universo musical no tempo actual.
Uma mescla que resulta maravilha!

A dança apropria-se do espaço desenhado pelo objecto cénico e liberta-o dos formalismos, das amarras, do sofrimento que o acompanhou num círculo interminavel de sofrimento, suor, sangue e lágrimas.

Vasco Martins e o nascimento da obra:

O texto de ‘Crioulo’, escrito em língua Cabo-Verdiana é inspirado nos seguintes livros:
1.Cabo Verde, ‘Nascimento e Extinção de uma Sociedade Escravócrata’, (1460-1878) de António Carreira
2.‘Cantos de trabalho’ em Cabo Verde de Osvaldo Osório
3.‘The Vice Roy of Ouidah’, de Bruce Chatwin

A primeira versão desta ópera (no principio uma cantata), com o nome de ‘Lágrimas na Paraise’, foi composta em 1994, encomenda da Universidade de Paris VIII (França), interpretada pelas vozes solistas Soli Tuti, dois percussionistas do Senegal e o próprio compositor aos sintetizadores.

Esta primeira versão com 25 minutos, foi estreada em Março de 94, para assinalar a Abolição da Escravatura.
Em Junho do mesmo ano, no palácio da Assembleia Nacional de Cabo Verde, foi interpretada a segunda versão com os mesmos músicos, sendo acrescentado na partitura outras partes.

Em 2002, para a abertura de Mindelo Capital Lusófona da Cultura foi tocada uma terceira versão também aumentada, com a produção artística de António Tavares que então sugeriu o novo nome: ‘Crioulo’.

Neste espectáculo actuaram muitos músicos como o Coro de Câmara de Lisboa, Bau, Djurumani, Paulo Maria Rodrigues, Zinha e batucadeiras de Santa Cruz, Estrelas do Fogo, batucada de Mindelo, o percussionista Tey Santos, Máximo Casadey e 11 bailarinos.
Essa versão foi reposta na Cidade da Praia no dia 20 Janeiro em 2003 data que assinala a memória de Amílcar Cabral.
A partir de Abril 2003, Vasco Martins optou por fazer uma quarta versão orquestrada, revista e aumentada de modo a que esta ópera tivesse a possibilidade de ser apresentada através do mundo.

A partir de Agosto de 2008, o compositor fez mais alterações pois parece que a idéia era tornar esta ópera um espectáculo musical que não se parecesse com esse género musicalidade ao desenrolar da ópera ou ‘tempo histórico’.
A 17 de Janeiro Vasco Martins finalizou ‘Crioulo’.

CESARIA EVORA RECEBE CONDECORAÇAO



Pelas mãos da ministra da Cultura
Cesária Évora recebe Ordem de Cavaleiro da Legião de Honra francesa


A cantora cabo-verdiana Cesária Évora recebeu em Paris a Ordem de Cavaleiro da Legião de Honra, pelas mãos da ministra da Cultura, Christine Albanel.

A “diva dos pés descalços” foi condecorada em 2007 pelo então Presidente da República, Jacques Chirac, mas só agora recebeu a insígnia.

“Desde que surgiu na cena mundial, graças à intuição do seu mentor e produtor José da Silva e do imenso sucesso dos seus álbuns Mar Azul e Miss Perfumado, no início dos anos 90, que fez entrar os ritmos cabo-verdianos no património musical mundial”, disse Albanel num discurso dirigido à cantora que nasceu há 67 anos no Mindelo, na ilha de São Vicente.

A ministra salientou ainda que a fidelidade de Cesária às suas origens jamais a impediu de se inspirar em todos os estilos e em todos os talentos. “A sua história, querida Cesária Évora, tornou-se numa lenda”, reforçou.

Fonte: PÚBLICO

quinta-feira, 19 de março de 2009

DIA DO PAI

Felizmente tenho um gosto musical que me permite ouvir todo o tipo de músicas. Mais uma herança que ganhei do meu Pai. Em minha casa abundavam os discos de vinil, desde Michael Jackson, Jackson 5, Ossibisa, Miles Daves, Dizzy Gillepse, Quincy Jones, Santana, Manu di Bango, Ottis Reding, Bob Marley, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Ney Matogrosso, Fafa, Bethania, levados pela minha Mãe do Brasil, Bulimundo, Tubarões, Bana, Cabo Verde Show. Era raro o fim de semana em que não ouviamos algum desses artistas e outros, que agora não me lembro. E quando eu e os meus irmãos ouviamos, em alto som, Gabriel o Pensador, Snoop Dogg, Bone Thugs, entre outros mais recentes, o meu Pai até equalizava o som, de vez em quando até aumentava. Obrigado Pai.

segunda-feira, 9 de março de 2009

RELAXA

RELAXA - Polyfree

DJUNTA POVO DI GETO

J. SUMARRA FT POLYFREE - Djunta povu di Geto